
Sobre a campanha
A discussão sobre o reforço da imunidade para manutenção da saúde ganhou, no contexto atual, o maior protagonismo das últimas décadas. Considerando que a constituição das defesas nos primeiros anos de vida depende, sobretudo, da dupla amamentação e vacinação, a campanha da SBP deste ano visa conscientizar a população sobre como priorizá-la, aproveitando a oportunidade de ouro de assegurar um desenvolvimento saudável para toda a vida.
Veja um depoimento da Dra. Luciana Rodrigues da Silva, primeira mulher a presidir a Sociedade Brasileira de Pediatria.Leite materno e vacina:
dupla inseparável da imunidade infantil
Leite materno e vacina: dupla inseparável da imunidade infantilCada um atua de uma maneira na constituição das defesas. E, juntos, minimizam significativamente os riscos de doenças. Quer argumentos sólidos?
Confira mais detalhes em:

Vacinação de rotina e pandemia: como fica?
117 milhões de crianças em 37 países podem ficar sem imunização contra sarampo, por causa da COVID-19 , segundo o UNICEF e a Organização Mundial da Saúde.Isso sem falar nas demais doenças imunopreveníveis, acarretando retrocesso no controle de suas taxas. Em curto e médio prazos, para crianças, as consequências podem superar as provocadas pela própria pandemia. Para evitar que isso aconteça, nós, da SBP, nos unimos ao UNICEF e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) para criar a cartilha Pandemia da Covid-19 – O que muda na rotina das imunizações.
O acesso é gratuito e visa orientar as famílias e os profissionais de saúde sobre como garantir a proteção das crianças de forma segura.
Acesse a cartilhaA vacinação da gestante protege o bebê?
Com certeza! E essa imunidade herdada ajuda a prevenir doenças até que a criança complete seu esquema vacinal, desenvolvendo suas próprias defesas. Quer um exemplo?
Outra prioridade é a coqueluche, uma das principais causas de morte em lactentes: a imunização materna é uma das principais estratégias para evitar o problema.
Confira links importantes:
A vacinação da gestante protege o bebê?
Com certeza! E essa imunidade herdada ajuda a prevenir doenças até que a criança complete seu esquema vacinal, desenvolvendo suas próprias defesas. Quer um exemplo?

Covid-19: amamentação deve ser mantida, mesmo em casos de infecção materna
Não há evidências de transmissão do coronavírus via aleitamento. Portanto, com determinadas precauções, os benefícios, sobretudo para a imunidade do bebê, superam os riscos. Veja as recomendações, conforme as condições de saúde da mãe.
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Mãe assintomática, sem contato domiciliar com pessoa infectada ou com sintomas suspeitos: contato pele a pele e amamentação já na primeira hora de vida.
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Mãe sintomática, diagnosticada com Covid-19 ou que conviva com pessoa infectada ou com suspeita: o aleitamento deve ser adiado até a limpeza da parturiente (banho no leito), troca de máscara, touca, camisola e lençóis. Devese manter distância de dois metros entre o leito materno e o berço; a mãe deve usar máscara e lavar as mãos antes e depois das mamadas.
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UTI neonatal: o leite materno deve ser oferecido, mas a amamentação só deve ser presencial, com contato pele a pele, se a mãe for assintomática e sem histórico de contato de risco para Covid-19 nos 14 dias anteriores.
Você sabia?
Amamentar no momento da vacinação injetável ou logo antes dela ajuda a relaxar e a distrair a criança, amenizando o desconforto?
A recomendação tem respaldo da Organização Mundial da Saúde. Guarde essa dica!
Proteção em dia
Para ser efetiva, a rotina de vacinação precisa ser seguida à risca, com todas as doses e reforços previstos. No entanto, o calendário tem particularidades em função da faixa etária da criança, do histórico de saúde e imunização, e de condições específicas, como a prematuridade. Para manter seu filho protegido, fique de olho nas recomendações da SBP, nos links abaixo:
Vacinar é seguro!
Por conta do receio gerado pelas ondas de fake news, é importante ressaltar que a imunização é segura e seus benefícios superam, de longe, os riscos representados pelas doenças que ela previne. Reações leves, como febre e dor local, podem ocorrer com relativa frequência, mas as graves são extremamente raras. A anafilaxia, por exemplo — um quadro severo associado à alergia — tem incidência inferior a 0,1% dos vacinados.
Ou seja, salvo em situações muito específicas, em que a imunização é contraindicada, é fundamental manter o esquema vacinal rigorosamente. Converse com o pediatra do seu filho. Para mais informações, clique abaixo.
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